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25 de abr. de 2011

DEPOIMENTOS

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Tal qual imenso e fraterno lençol
A nos cobrir , a nos nutrir.
EDo poeta e ator Gilberto Machado Jr. na penúltima edição do curso

PRODUZINDO MANÁ

Aqui estamos nós!
Entre a verdade da mata verde
E um céu que se esqueceu de ser azul e de chamar o Sol.
Só branco ele é,
 que, ao fim dos trabalhos de cada dia, torna-se negro
Como se, para uma grande nave aproximar-se de nós.
Como se, para nos fazer ficar atentos ao Eu Divino, à Luz
Até chegar a manhã seguinte, quando nos encontraremos:
Ego e mentes nus.
Desligamos tudo, nos despedimos dos amores e amigos. E subimos.
Chegamos olhando... acreditando e desconfiando,
Mas ficamos. Cada um.
Teve a que quis ir embora, mas ficou.
O que não conseguia chorar e desabou.
A que não gritava, e berrou.
A que não se entregava, mas se olhou.
Cá na Serra, ressoou nosso ser
De cada um saiu uma voz,
Vimos partos, vimos mortes,
Ousamos olhar nos olhos,
Desatamos e destruímos nós.
Casulos, crianças,  intenções,
Respira,  Solta,  Emoções.
Gritos, choros, sensações.
"Mistério sempre há de pintar por aí", cantou o poeta.
Nem nos conhecíamos e passamos a nos amar.
Lagrimas tuas são nossas, caem juntas.
Setas de luz pairam. No ar.
EU SOU!
E tu também és. E ele é. Ela.
Nós todos somos. Vós sois. E eles também são.
Que a verdade deste trabalho nos acompanhe e nos guie.
Por toda a Terra, pelas Águas, pelo Sol, pela Lua...
Porque o meu Deus saúda o Teu
E a minha criança brinca com a tua.
Que assim seja!

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NOSSO ENCONTRO



( da escritora e terapeuta vibracional Margarida Maria Frangelli, também aluna na penúltima edição do curso) 


Naquela luz
Daquele outubro de 2010
Foi como vibrar em liberdade
Integrando-nos do vivo
Onde compactuamos
Nossos medos lascivos e corrosivos
Ornamentando-nos de braços
Que se entrelaçaram em abraços
 Para renascermos por toda idade
Ante a mata e a chuva
E o sol
Que por detrás das nuvens estava lá
Rimos em nossas tramas
Para que o tempo...
Ah! O tempo...
Por testemunha nos preservasse a chama
Em cada abraço e olhar daquele dia
Posto que assim – cantamos aquela canção
Nas rimas daquele contato
Recordação
Grandes e raríssimos foram os cordões
Que navegamos além fronteiras
Formando mares de constatações
Onde decapitamos tantas convenções
Pela imaculação do SER
E nos doamos uns aos outros nos tornando unos
Pela simples coragem que tivemos
De ver-nos
Sentirmo-nos
No tudo que fizemos acontecer.



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